Braços inteiros, mentes quebradas
As crianças e os adolescentes dos Estados Unidos fraturam os ossos cada vez menos. É que eles estão mais isolados, grudados no celular.
Até o ano 2000, os garotos lideravam as internações anuais por acidentes, com mais de 15 mil casos a cada 100 mil habitantes, seguidos das meninas, com pouco mais de 10 mil. Em 2018, as internações em cada um dos grupos caiu pela metade. Os dados são dos Centers of Disease Control and Prevention, órgão oficial do governo norte-americano, que observa a taxa de hospitalização nos Estados Unidos por lesões acidentais, como braços, dedos e punhos quebrados.
“Embora possa parecer bom não ter fraturas, esse cenário também significa que não há experiência de vida”, disse à piauí o psicólogo social Jonathan Haidt, autor do recém-lançado livro The Anxious Generation – How the great rewiring of childhood is causing an epidemic of mental illness (A geração ansiosa: como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais), um volume de 385 páginas a ser lançado no Brasil em novembro pela Companhia das Letras.
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via Piauí
Disponível em: https://piaui.folha.uol.com.br/criancas-adolescentes-celular-saude-mental-fisica/