Gestão de dados científicos nas Bibliotecas das Universidades Federais do Nordeste Brasileiro: análise à luz da Ciência Aberta / PPGCI – UFBA
A amostra foi composta por 14 sistemas de bibliotecas de universidades federais do Nordeste brasileiro, que revelaram baixa oferta de serviços e produtos para o gerenciamento de dados científicos, alta porcentagem na ausência de planejamento para que os sistemas de bibliotecas investigadas disponibilizem futuramente os serviços e produtos que ainda não são ofertados e desconhecimento, por parte de algumas coordenações e diretorias dos sistemas de bibliotecas, sobre gestão de dados científicos. O presente cenário remete para a necessidade da adoção de diretrizes e práticas alinhadas aos princípios da Ciência Aberta, focada na gestão dos dados científicos, conforme experiências coletadas em 3 universidades estrangeiras.
Mapeamento do conhecimento da gestão de dados de pesquisa / Record and Library Journal
Os dados foram recuperados do banco de dados Scopus da Elsevier em agosto de 2023. O estudo conduz análise bibliométrica para examinar a distribuição geográfica, o meio de publicação, as tendências de autoria e as métricas de desempenho dentro do campo. Resultados: O conjunto de dados abrange de 1977 a 2023, com um aumento nas publicações excedendo dez por ano a partir de 2012, totalizando 684 documentos em vários idiomas e tipos de referência. O estudo identifica quatro grupos de pesquisa derivados desses documentos, destacando temas-chave, a saber: serviços de GDP, compartilhamento de dados, sistemas de informação e gerenciamento de dados.
Explorando como a IA pode ajudar no gerenciamento de dados de pesquisa / UC3
Estamos observando um sucesso inicial moderado com modelos de LLM prontos para uso, incluindo modelos de código aberto, e planejamos continuar trabalhando para refinar a qualidade, explorando opções como fazer perguntas adicionais ao pesquisador, gerar seções para separar e alimentar o LLM com documentos de política adicionais. Nosso objetivo é ajudar a criar um rascunho inicial de um plano de alta qualidade que os pesquisadores possam então refinar de acordo com suas necessidades, sugerindo repositórios e padrões de melhores práticas com base em seus dados específicos.
Serviços de gestão de dados de pesquisa em bibliotecas universitárias para apoiar o ciclo de vida dos dados de pesquisa: uma revisão sistemática / JASIST
Esta revisão destaca as razões críticas pelas quais as bibliotecas acadêmicas fornecem serviços de GDR e como elas os implementaram por meio de parcerias, infraestrutura e sistemas, e adaptando-se a novos fluxos de trabalho dentro da biblioteca. Essas descobertas também examinam o equilíbrio entre contextos institucionais, necessidades dos pesquisadores e recursos da biblioteca necessários para fornecer esses serviços de GDR. Ao investigar essas questões, os resultados fornecerão recomendações e orientações para bibliotecas acadêmicas interessadas em implementar serviços de GDR em seus próprios contextos bibliotecários e institucionais.
Curadoria de Dados: Introdução de uma Estrutura de Competências para as Ciências Sociais
A gestão de dados de pesquisa abrange mais do que a questão de como os pesquisadores lidam com seus dados. No sentido dos princípios FAIR, trata-se também da salvaguarda sustentável e da reutilização organizada dos dados de pesquisa. Para as ciências sociais, a pesquisa intensiva em dados, os centros de dados de pesquisa e sua equipe de curadoria de dados estão se tornando cada vez mais importantes: os curadores de dados geralmente assumem tarefas específicas de curadoria, como preparação de dados, proteção de dados de pesquisa em ambientes de arquivo adequados, garantia da acessibilidade dos dados e o controle relacionado das condições de reutilização de dados por terceiros. (…). Como resultado, há uma lacuna entre as crescentes demandas sobre curadores de dados e o desenvolvimento de competências na área de gestão de dados de pesquisa com foco na curadoria de dados.
Perspectivas internacionais sobre serviços de gestão de dados de pesquisa em bibliotecas universitárias
Por meio de uma revisão abrangente da literatura, propomos que nove áreas principais relacionadas ao Serviço de Gestão de Dados de Pesquisa afetam a implementação: habilidades de bibliotecários e pesquisadores; engajamento; comunicação entre indivíduos e instituições que lidam com dados; incentivos; uso e infraestrutura de tecnologia; segurança de dados; suporte organizacional ou estruturação adequada de serviços; colaboração; e recursos e financiamento. A compreensão dessas áreas permitirá que as instituições acadêmicas avaliem seus próprios programas e auxiliem na implementação do serviço de gestão de dados de pesquisa.
Gestão de dados de pesquisa: ampliando a geração de conhecimentos científicos no contexto da ciência aberta
A obra explora diversos aspectos da gestão de dados de pesquisa. O capítulo inicial discute os diferentes tipos de dados de pesquisa e o Ciclo de Vida de Dados (CVD), oferecendo uma análise detalhada das etapas que envolvem a coleta, o armazenamento e o compartilhamento de dados. Em seguida, são apresentados os princípios fundamentais aplicados à gestão de dados, com ênfase nos princípios FAIR e CARE, que orientam a organização e a governança de dados, especialmente em contextos de diversidade cultural, como o dos povos indígenas. O livro também examina a importância e a elaboração de Planos de Gestão de Dados (PGD), que são essenciais para o planejamento adequado da coleta e do uso de dados. São discutidas políticas de gestão de dados de pesquisa, incluindo a adoção de ferramentas especializadas, especificações técnicas para repositórios de dados, e questões relacionadas à privacidade e à segurança.
Gestão de dados científicos: Desafios e oportunidades para a Ciência Aberta no Brasil
O uso de repositórios de dados brasileiros tem crescido gradualmente, refletindo um esforço nacional por maior adesão aos princípios da Ciência Aberta, que vem sendo aplicada como política editorial das principais revistas científicas, das instituições de pesquisa e das agências financiadoras brasileiras. Um levantamento do DataCite[11] indica o Brasil entre os principais países latino-americanos na publicação de datasets. Até 2024, repositórios de dados brasileiros publicaram aproximadamente 210.000 DOIs. Porém, considerando o número de repositórios científicos registrados no Re3data, o Brasil atualmente tem somente 23 repositórios, enquanto os EUA, que tem um papel de liderança mundial na produção científica, têm 1.190 repositórios de dados científicos.
Recomendações para compartilhar dados e materiais na rede
Um dos objetivos da ciência aberta é promover a transparência e a acessibilidade da pesquisa. Compartilhar dados e materiais usados em pesquisa de rede é essencial para esses objetivos. Neste artigo, apresentamos recomendações sobre se, o que, quando e onde os dados e materiais de rede devem ser compartilhados. Recomendamos que os dados e materiais de rede sejam compartilhados, mas o acesso ou uso de dados e materiais compartilhados pode ser restrito, se necessário, para evitar danos ou cumprir com regulamentações.
Os resultados apontaram indícios de que os pesquisadores têm pouca clareza sobre as metas institucionais para a gestão e o compartilhamento de dados. Conclui-se que a possível anomia no contexto dos pesquisadores está associada com desconhecimento ou dubiedade sobre as normas institucionais, sociais e morais, desequilíbrio entre as metas e os caminhos para atingi-las, descumprimento das orientações institucionais e pouca habilidade para a gestão de dados.
Um número crescente de financiadores de pesquisa exige que os pesquisadores cumpram com seus requisitos para gerenciamento formal e compartilhamento de dados de pesquisa. Atividades relacionadas ao bom gerenciamento de dados geralmente custam tempo e dinheiro e, portanto, podem ter que ser formalmente incluídas no orçamento do projeto. Os custos do gerenciamento de dados de pesquisa podem ser divididos em “Custos de pessoal” e “Outros custos”.
A gestão de dados de pesquisa no contexto da E-Science: benefícios, desafios e oportunidades para organizações de P&D
Com uma gestão de dados de pesquisa pouco estruturada e, na maior parte das vezes, relegada à vontade individual de pesquisadores, estima-se que grande parte dos dados produzidos por organizações brasileiras de P&D possa ter-se perdido ou estar sob risco, em razão da fragilidade e obsolescência tecnológica dos suportes e mídias nos quais estão contidos, ou simplesmente devido ao não compartilhamento pelos responsáveis por sua produção ou obtenção.
Gestão de Dados de Pesquisa e a Ferramenta DMPTool / YouTube
O Plano de gestão de dados (PGD) é um documento que descreve as estratégias da gestão dos dados em seu ciclo de vida incluindo o que será feito com os dados durante ou após a finalização da pesquisa. A Fapesp implementou a obrigatoriedade da submissão do PGD tanto nas solicitações de financiamento quanto junto aos Relatórios Científicos parciais e finais. Nesta Live serão abordados os aspectos teóricos sobre o PGD, sua estrutura, seus requisitos e demonstração de ferramenta para sua elaboração.
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