Por que os megajournals entram em declínio? / Jesús P. Mena-Chalco

Por que os megajournals entram em declínio? / Jesús P. Mena-Chalco

Por que os megajournals entram em declínio? / Jesús P. Mena-Chalco

Analisei mais de 5 milhões de artigos únicos cadastrados na Plataforma Lattes (período de 2000-2024) e observei o comportamento dos cinco periódicos mais representativos dentro da categoria dos megajournals: PLOS One, Scientific Reports, IEEE Access, Heliyon e PeerJ. O padrão é interessante e alinhado com o que acontece no mundo: O PLOS One, que dominou o cenário global no início da década de 2010, entrou em um declínio lento, um movimento já descrito na literatura. O Scientific Reports estabilizou-se como destino frequente de pesquisadores brasileiros. O IEEE Access segue em expansão, e tudo indica que crescerá ainda mais com o atual acordo transformativo CAPES–IEEE. Já Heliyon vive seu momento de forte ascensão. E o PeerJ? Este teve um ciclo próprio: cresceu rápido, atingiu seu ápice por volta de 2017 e, desde então, estabilizou-se em um patamar intermediário, ainda relevante, mas menos central do que no passado recente.

Mas, por que megajournals entram em declínio? Não há resposta definitiva. O que os dados e a literatura sugerem é um conjunto de fatores: saturação do mercado editorial, competição intensa por fast-track OA, críticas crescentes à falta de novidade científica, fadiga dos revisores e mudanças nas políticas de avaliação (incluindo a transição além do Qualis). O interesse dos autores muda com o tempo.

#Periódicos

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