Equidade no acesso: estratégias e iniciativas para promover o acesso equitativo à informação acadêmica entre comunidades diversas
O artigo argumenta que o AA deve evoluir de um modelo focado em acessibilidade para um centrado na inclusão e na justiça. Ao situar o OA dentro da estrutura da justiça epistêmica e da equidade do conhecimento, este estudo propõe uma estrutura para ecossistemas acadêmicos inclusivos que empoderam vozes marginalizadas, diversificam a produção de conhecimento e fortalecem a democratização da comunicação científica global.
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Bibliotecários, editores e a defesa do conhecimento / Katina
Em todo o mundo, o ensino superior e as bibliotecas estão sob uma pressão como nunca vi em meus quase 20 anos de experiência em publicações acadêmicas. Nos EUA, a legislação está reformulando o que pode ser ensinado, quais livros podem ser lidos e até mesmo quais ideias podem ser exploradas. No Reino Unido, cortes cada vez maiores estão minando programas que apoiam o acesso e a equidade. Em todo o mundo, as divisões políticas e culturais estão estreitando o espaço para a investigação e o diálogo público.
Os bibliotecários estão na linha de frente dessa realidade. Vocês defendem o acesso, a equidade e o direito ao conhecimento — muitas vezes, enquanto navegam por orçamentos reduzidos, custos crescentes e um ambiente cada vez mais polarizado. Em um momento em que a desinformação se espalha mais rápido do que nunca, seu papel como guardião da verdade e de informações confiáveis nunca foi tão essencial.
Citações são indispensáveis para a credibilidade da produção científica. Elas permitem verificar informações, reconhecer trabalhos prévios e sustentar novos argumentos. Quando usadas de forma incorreta, comprometem a integridade do conhecimento e favorecem a propagação de erros.
Uma meta-análise em medicina estimou erro total em 16,9% das citações (IC95% 14,1; 20,0), sem melhora em quatro décadas. Em periódicos médicos, 15% das citações estavam incorretas em relação ao conteúdo original e 24% apresentavam erros na referência, nas quais 8% foram classificadas como graves. Em três periódicos cirúrgicos, 24,5% das citações estavam erradas, das quais 7,2% eram erros maiores. Em protocolos de revisões sistemáticas de acupuntura, 31,4% das citações apresentaram erros. Uma revisão metodológica apontou que a imprecisão é estrutural e persistente.
Revisão por pares de artigos de dados: atende às expectativas de facilitar o compartilhamento e a reutilização de dados? / Journal of Information Science
Artigos de dados, publicados como artigos revisados por pares que fornecem informações descritivas sobre conjuntos de dados específicos, são uma solução potencial para promover o compartilhamento e a reutilização de dados. Embora a revisão por pares determine quais artigos de dados serão publicados, o processo de revisão por pares opera em consonância com o objetivo dos artigos de dados de facilitar o compartilhamento e a reutilização de dados?
Às vezes, palavras mudam o que vemos / Questão de Ciência
Palavras funcionam como uma lente de foco automático. São capazes de estabilizar o turbilhão sensorial, transformando-o em conceito. O som “cachorro” passa a evocar um conjunto de traços que antes flutuavam indistintos: focinho, movimento, som, cheiro, intenção. O mundo, antes uma massa contínua de estímulos, ganha bordas.
A neurociência chama esse fenômeno de efeito top-down: o cérebro usa conhecimento prévio para guiar a percepção. Mas há algo de mais íntimo em jogo. As palavras não apenas descrevem o que o cérebro vê; elas o instruem sobre como ver. Como se cada novo vocábulo fosse um pedaço de software instalado no sistema nervoso — uma pequena atualização do modo de perceber.
SBPC, ABC e SBC defendem soberania digital e energética no Brasil / Jornal da Ciência
O Brasil pode ser referência mundial em data centers verdes e soberanos, desde que adote políticas de eficiência energética, transparência ambiental e transferência tecnológica. Em vez de “atrair” data centers estrangeiros com isenções, o país deve construir os seus, públicos e híbridos, vinculados a universidades, institutos de pesquisa e empresas nacionais, formando uma verdadeira rede digital soberana brasileira.
O verdadeiro desenvolvimento digital brasileiro não está em atrair servidores estrangeiros, mas em construir conhecimento, infraestrutura e poder tecnológico próprios, capazes de garantir autonomia, inovação e segurança aos cidadãos e ao Estado. Ao tratar dados e energia como simples mercadorias, o REDATA fragiliza a soberania nacional e desvirtua o papel da ciência e da tecnologia como bens públicos.
Os filmes de ficção científica que os físicos adoram assistir — de Interestelar a Homem-Aranha / Nature
A Nature entrevistou uma multidão de físicos este ano em comemoração ao centenário da mecânica quântica. Embora muitos deles discordem veementemente sobre como a teoria centenária descreve a realidade, algo em que parecem concordar são seus filmes de ficção científica favoritos. Ao longo de várias entrevistas, dois filmes foram consistentemente destacados por suas representações da ciência: Interestelar, de 2014, e O Grande Truque, de 2006 — ambos dirigidos e coescritos por Christopher Nolan.
Olá, pessoal! Hoje chegamos em 2.000 edições da nossa newsletter! Nesses quase 6 anos, e apesar da pouquíssima divulgação, passaram por aqui 850 assinantes e 610 seguem firmes no acesso. E desse tanto, cerca de 215 são os leitores superassíduos, que religiosamente abrem a newsletter no dia e acompanham os conteúdos divulgados! (Sim, por aqui, tenho o controle de tudo). Foram 14.013 conteúdos divulgados! Desses conteúdos, a grande maiores está organizada no “Índice de Tags” < https://www.pedroandretta.info/index/indice-de-tags/ >. Agradeço ao amigo Wellington Marçal pela ideia de fazer a divulgação dos conteúdos por e-mail, e não só pelas mídias sociais. Agradeço também a você, que confia nessa proposta de informação. Vamos seguindo, enquanto o servidor suportar! kkkk Saudações, Pedro A.
Bibliotecas Universitárias Públicas no YouTube: conhecendo a gestão dos canais / Transinformação
Apesar da variedade de conteúdos oferecidos pelos canais, incluindo tutoriais, eventos, palestras e conteúdos promocionais, ainda há desafios a serem enfrentados. Um dos pontos destacados é a necessidade de um planejamento mais estruturado na produção e divulgação de conteúdo, visando a atender de forma mais eficaz às demandas dos usuários, aumentar o engajamento e a análise mais aprofundada das estatísticas, para orientar decisões de gestão mais assertivas.
Bases indexadoras e seu papel dentro da comunicação científica / Múltiplos Olhares da Ciência da Informação
Como resultados, constatou-se que os critérios utilizados para decidir pela indexação ou não de um periódico, estão relacionados às suas características qualitativas, como os sistemas de avaliação, cobertura e conteúdo temático. Detectou-se o seguinte quantitativo de critérios exigidos pelas bases analisadas: Redalyc – 66, Scielo – 49, Latindex – 44, WOS – 24, Scopus – 16. Conclui-se que, independentemente do número de critérios avaliados todas as bases possuem uma política de avaliação, o que implica em uma constante readequação, ou padronização dos editores e demais membros do corpo editorial, para garantir que continuem a se enquadrar no perfil desejado pela base indexadora.
As universidades estão adotando a IA: os alunos ficarão mais inteligentes ou pararão de pensar? / Nature
Alguns pesquisadores e educadores disseram à Nature que desejam ver uma liderança mais forte das universidades em suas interações com empresas de tecnologia. Muitas empresas, por exemplo, têm sido amplamente criticadas por desenvolver ferramentas de IA que perpetuam viés e desinformação, exploram o trabalho de terceiros como dados de treinamento e têm altos custos ambientais. “Não são empresas com as quais queremos que as universidades estabeleçam parcerias acriticamente”, afirma Guest.
Siemens afirma que “o setor universitário tem uma responsabilidade incrivelmente pesada com a sociedade de ser uma voz contrária que molda a maneira como a IA é implantada em processos sociais e de aprendizagem”. Coletivamente, as instituições poderiam exigir das empresas de IA ferramentas com qualidades específicas, como uma “que tenha as proteções certas para proteger o anonimato [e] seja representativa de múltiplas populações”, ou uma que reflita certos valores e tente proteger os alunos de potenciais danos. Mas isso não está acontecendo, afirma Siemens.
As universidades estão “literalmente sentadas, como peixes em um barril, esperando que essas organizações muito bem financiadas apareçam” para então assinar contratos milionários com elas, afirma. “É uma abdicação absoluta da liderança.”
A Associação Americana para Pesquisa do Câncer (AACR), que publica 10 revistas científicas da área de oncologia, detectou uma prevalência elevada do uso de programas de inteligência artificial generativa nos trabalhos submetidos a seus periódicos. 23% dos manuscritos encaminhados por autores em 2024 continham indícios de que os textos foram preparados ou revisados com o apoio de grandes modelos de linguagem (LLM), sistemas de inteligência artificial treinados com enormes volumes de texto para compreender a linguagem humana, nos quais se baseiam ferramentas como o ChatGPT. O problema se estende, embora em menor escala, ao trabalho dos revisores – especialistas que avaliam o conteúdo dos trabalhos e recomendam ou não sua publicação. Há sinais de uso de programas de IA em 5% de pareceres de revisão por pares produzidos em 2024.
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