Perspectivas científicas africanas resistem à desvalorização e ao apagamento
Diante do longo processo de colonização, uma das estratégias para superá-lo é a educação, instrumento necessário para discutir, refletir e procurar soluções para transformar. Alan destaca que a forma como ensinamos e divulgamos as ciências, principalmente as ciências físicas, e as escolhas que são feitas (teóricas, metodológicas e epistemológicas), não são neutras. “Historicamente, no Brasil, elas têm deixado de lado as contribuições de povos que são parte importante para a nossa construção como país, como povos indígenas e negros. Nesse sentido, o racismo epistêmico (e a injustiça atrelada a ele), o apagamento e o silenciamento de outras formas de ser, saber, conhecer e fazer, são evidentes, fomentados por instituições científicas, escolares e de promoção da cultura científica em todos os níveis”, completa.
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via Jornal da UFRGS
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